segunda-feira, 25 de outubro de 2010

passados

É que hoje senti q o vento tava a fim de sair pra dançar.
E, “por não saber que era impossível, foi lá e fez”
Sim, ele dançou...
Dançou em mim, em vc, em nós...
Eu retribui sua dança, dançando-lhe com os olhos, com as mãos, com os cabelos, com a cabeça (mais confusa que os cabelos, em dia de.)
Dançou minhas músicas tão internas e também as do aparelho que me leva, e me eleva, a elas
Dançou e foi tirando a tudo e a todos pra dançar: mangueiras, barcos no mar, loureiros, abacateiros, árvores batizadas ou não ... tirou as roupas do varal (mas eu sabia que valia a pena, a contradança, então deixei)

E foi tudo ficando um pouco mais fresco, atrasado (não, adiado), ventilado, vem-ti-bai-la-do, leve, leve...


Sair, então, que era a hora de dançar eu.