terça-feira, 7 de julho de 2009

de se dar conta

05:58 de uma manhã que chegou sem a noite ter saído de mim...
e me dou conta de que sou portadora de uma mania recentemente descoberta [há exatos 5 minutos] mas que já quase não posso suportar, nem viver sem: tudo o que eu quero dizer é seguido de, pelo menos, duas características. Sabe, do tipo: uma característica inquietante, despropositada mas que me faz ficar equilibrada (ou confortada, segura). Como isso que fiz agora. Minha insegurança, ou não sei o que (transtorno obssessivo compulsivo, talvez), faz com que eu fale ou escreva ou pense me dando alternativas que ratifiquem ou contradigam imediatamente depois. E tornam meu discurso anterior desnecessário.
Meu Deus!

E como determinar a "fronteira" que nos distancia, separa, difere (mais delas) dos loucos?
Pois quem somos nós senão loucos conscientes da loucura?... os da pior espécie!
Por isso a gente estuda e tenta e analisa e "responde" aonde é capaz de chegar uma pessoa com suas faculdades mentais prejudicadas...
e há desespero ao se perceber que são infinitas as possibilidades dessas pessoas, de nós.
É que a gente é grande demais pra se delimitar! Então, quando ganhamos essa consciência, o desespero cresce, aumentando a loucura. Que vem em ondas de utopias e necessidades de desvendamentos.

Quanto mais o mistério é desvelado, mas ele se mostra infinito... pois aí está algo pra ser questionado, pensado, aceito e esquecido. E não fazer isso (teimar e querer solucioná-lo) é suicídio, literalmente falando...

é decifra-me E eu te devoro!


"deve haver alguma espécie de sentido, ou o que virá depois?"
depois virá o vento, o vazio, ou o tudo mais que tiver que vir.


bem bem bem... boa noite a todos [que o dia já vem chegando, e com ele um vento friiiio... que encontra uma brechinha e entra embaixo do cobertor]


... prolongações de sono e vontade de ficar mais um pouco...

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